segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Carta ao desconhecido

Até hoje foram poucas as pessoas que me ouviram dizer: “amo-te”, porque acho que é uma palavra que merece respeito, não é para ser gasta/usada em vão, nem como outra palavra qualquer, é especial, transmite com ela uma sensação de confiança, ternura, respeito, partilha, são tantos os adjectivos que podia enumerar, mas não vale a pena, pois cada um devia de saber que significado tem uma palavra tão poderosa e fácil de dizer, mas tão difícil de a sentir, que as pessoas caíram em excesso.

Eu não sei se é amor, se calhar pode ser apenas amizade ou egoísmo. Será que quando se gosta do que se vê, e a queremos é egoísmo? E se tratar-se de uma pessoa? Será o amor um sentimento assim tão egoísta?

A mim podem dizer o que quiserem mas eu não me vou cansar de olhar, e reparar no que não vi ontem, um sorriso diferente, uma expressão, uma palavra não habitual, não me vou cansar de te desejar, para depois a teu lado proclamar poemas, cantar, dançar, olhar, falar e partihar.